O compliance jurídico deixou de ser um mero item de conformidade para se tornar uma ferramenta estratégica para o crescimento.
Uma gestão de riscos eficaz não apenas protege a empresa de perdas financeiras e danos reputacionais, mas também fortalece a confiança do mercado, atraindo investidores e clientes.
Outro fator relevante é que ao criar um compliance consistente afasta-se, também, eventuais riscos que possam impactar sócios e administradores, o que torna este cuidado uma medida necessária e multidisciplinar em todo o tipo de negócio.
Destacamos aqui 5 pontos de atenção para proteção da sua empresa:
1. Relacionar Áreas de Atenção: De acordo com o ramo de negócio é importante destacar quais áreas merecem atenção especial. Temas como societário, regulatório, proteção de dados, ambiental, contratos e trabalhista são aqueles capazes de gerar impacto relevante para a empresa e seus sócios, e por isso é essencial que estejam em conformidade.
2. Estabelecer Critérios de Avaliação: Fixadas as áreas, o próximo passo é identificar quais são os documentos e procedimentos internos da empresa que precisam estar atualizados a fim de afastar eventuais contingências e a constituição de um passivo que gere prejuízos para a empresa e, como já dito, até mesmo para seus sócios e administradores.
3. Determinar os Responsáveis Pelo Monitoramento: Muitos projetos de compliance acabam não sendo devidamente aproveitados porque as fases e procedimentos internos não possuem responsável designado, ou seja, a tarefa acaba não tendo um dono. E aqui falamos não apenas de um responsável pela fiscalização, como também o responsável pela execução das obrigações, que obviamente deverá ser pessoas diferentes.
4. Categorizar Riscos: Essencial que a empresa tenha a clareza de estabelecer o risco de cada desconformidade, pois assim a execução de um plano de ação para regularização fica mais objetivo, inclusive permitindo elencar prioridades quando a empresa apresenta mais de uma irregularidade.
5. Cuidados Especiais com a Gestão: Um pilar fundamental da governança para sócios e administradores é separação entre o que é da empresa e patrimônio pessoal. A mistura de recursos e obrigações rompe a barreira de proteção legal que distingue a pessoa jurídica da física, expondo às dívidas e contingências do negócio.
No mercado atual, onde a percepção pública pode determinar o sucesso de uma empresa, a gestão de riscos transcende a conformidade legal e se torna a principal ferramenta para proteger a reputação do negócio e de seus sócios. Adotar uma abordagem proativa não apenas previne crises de imagem, mas também protege contra contingências. Investir em um compliance robusto é a decisão estratégica que garante a credibilidade, a longevidade e, acima de tudo, a proteção da marca.
