Muito vem se falando a respeito do Trabalho Remoto que, para muitos, pode ser chamada de uma nova modalidade de trabalho. Um foco importante é dado ao dever dos empregadores de oferecer equipamentos, suporte e apoio necessários ao desempenho das tarefas. Outro, não menos importante, às oportunidades e aos desafios que se abrem aos trabalhadores.
Sem a necessidade de estar fisicamente presente no local de trabalho, profissionais das mais diversas áreas passaram a ter acesso a empresas, posições e locais que, até então, seriam inalcançáveis. Um desenvolvedor, por exemplo, pode morar em Porto Alegre e participar de processos seletivos de empresas de tecnologia situadas no nordeste do Brasil, assim como uma advogada pode seguir exercendo suas funções ainda que resida no exterior.
Em paralelo a isso, novas habilidades passarão a ser exigidas de todos. Uma pesquisa recente feita pela Forbes listou as 25 principais soft skills necessárias para 2021, trazendo nas primeiras posições responsabilidade, assertividade, colaboração e trabalho em equipe, conformidade e gestão de conflitos. Isso deverá trazer alterações não só nos processos seletivos, mas nas avaliações de desempenho.
Enquanto se ajustam os ponteiros em busca do melhor formato, é preciso ter atenção e cuidado, sobretudo, com as pessoas. Em um país que tem o litígio trabalhista como uma negativa marca reconhecida internacionalmente, essas novas ferramentas também representarão novos meios de provas àqueles que porventura se sintam lesados.
