Societário; Comercial | 3 Pontos Chave em Joint Ventures Para Expansão de Negócios no Brasil e Exterior

Joint Venture (JV) é um formato jurídico amplamente utilizado para expansão de negócios no Brasil e no exterior, de agribusiness, tecnologia a metalmecânico. 

É uma estrutura que exige cuidado negocial, dado que envolve questões de convivência entre sócios, gestão e compartilhamento de riscos e oportunidades no longo prazo. 

É recomendável considerar a formatação de JV quando um parceiro detém um ou mais diferenciais (ex. tecnologia, know-how e/ou marca) e o outro possui atrativos complementares (ex. capital, capacidade operacional, expertise local e canais de venda), e desejam explorar em parceria um novo produto ou serviço num território delimitado, compartilhando riscos e oportunidades na proporção que contratarem. 

Para operacionalizá-la, seguem-se geralmente os seguintes passos: 

1. SPE: Os parceiros constituem uma terceira empresa (sociedade de propósito específico – SPE) para operar o empreendimento (venture) conjunto; 

2. MOU: Sob aspecto contratual, o processo de negociação passa por um Memorando de Entendimentos (MoU) (ou Carta de Intenções), onde as partes tratam dos principais termos e condições societárias e de governança (ex. participação no capital social, aportes de recursos e ativos e gestão), e comerciais (ex. linha de produtos/serviços, forma de determinação de preço e força de venda); e

3. Contratos Principais e Acessórios: Se desejarem avançar, os parceiros celebrarão um Contrato de Joint Venture, Acordo de Sócios, Contratos Comerciais, de Tecnologia, entre outros, que regerão esta relação societária, de governança e operacional no longo prazo. 

Se bem estruturadas, JVs podem significar a expansão de negócios em mercados e territórios desconhecidos com o compartilhamento de custos e riscos.

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