Trabalhista | Como Implementar Home Office Definitivo Pós-Pandemia

Desde a eclosão da Covid-19 no país e a imposição de medidas restritivas de circulação de pessoas, uma prática ganhou destaque entre as empresas de diversos setores: o home office.

Da noite para o dia, empregadores tiveram que adequar políticas internas e oferecer meios para o trabalho remoto. Com o passar do tempo, o que parecia ser apenas uma solução rápida e provisória, acabou gerando resultados e atraindo muitos adeptos, da indústria ao setor bancário.

Entre os principais fatores positivos, destacam-se (i) a otimização de tempo com a redução de deslocamentos, (ii) a melhora na qualidade de vida, e (iii) convivência entre compromissos profissionais com particulares e convívio familiar. Tais fatores somados têm sido apontados como os responsáveis pelo aumento da produtividade, isso sem falar na economia gerada para as empresas com a redução de despesas com imóveis, energia elétrica, manutenção, limpeza, segurança etc.

É bom que se diga que diversos segmentos, como o de tecnologia, já faziam do home office, ainda que em tempo parcial, como parte da rotina. As maiores empresas do Vale do Silício já anunciaram que irão ampliar as suas políticas e algumas, inclusive, de forma definitiva. Uma pesquisa recente feita junto a instituições financeiras nacionais, que somadas possuem mais de 230 mil pessoas trabalhando nestas condições, também demonstra que a prática deverá ser incorporada no pós-pandemia.

É importante que cada gestor avalie sua própria situação, converse com os seus times e avalie os prós e contras do home office dentro do seu negócio. Optando pela sua implementação, uma política clara a todos e termos próprios ajustados com os envolvidos para definir as regras do jogo criarão não só uma experiência melhor, mas garantirão maior segurança jurídica.

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